sexta-feira, 15 de julho de 2016

EXPLICANDO MARX – J.G.



A pior coisa para um intelectual como eu é ter de explicar, e provar, quanto é um mais um. Todos sabem o resultado, mas sempre há um conservador que não acredita. Pois bem, vou explicar o livro do nosso querido Marx, “O Capital”, o melhor livro já escrito, juntamente com as receitas da Dona Benta e o guia da TV.
Primeiramente, queria separar aqueles que entendem de economia daqueles que leem o Jornal do Comércio, como faz O Moralista. O que é custo? Produção? Salários? Dinheiro? Oferta? Preço? Valor? Pechincha? Barganha? Calote? Fiado? Migué? Tudo isso são termos comuns que economistas deveriam saber de cor, e não apenas, como os leigos pensam, de guardar moedas no cofrinho.
Marx, esse gênio incompreendido por bobalhões, explicou que, quando se aumenta a produção, devem-se aumentar também os salários proporcionalmente. Errado, patifes. O aumento deve ser maior dos salários do que a produção. Pois quem trabalha merece ser premiado.  Economistas contemporâneos de Karl, tais como o tio Patinhas e o pai do Chris Rock, defendiam que, com o tempo, não haveria mais produção, apenas salários, e tudo seria feliz para sempre. Capitalistas, no entanto, dizem ser isso uma teoria.
Daí vem às falácias: Stalin pra cá, Coreia do Norte pra lá, genocídios, biriri-bororó.  Vejam bem, seus canalhas, vou explicar como é a teoria e como ela deve ser praticada.
Marx, este ser supremo das camadas populares da nobreza, disse que o trabalhador vende sua alma ao capeta, digo, capitalista, pelo valor proporcional à sua produção.  Suponhamos: se um cavalo come uma tonelada de milho no café da manhã, isso deveria ser suficiente para que carregasse uma tonelada de pessoas em seu lombo, caso o alfaiate trabalhasse 14 horas do seu dia na fábrica de enlatados. Ao passo que se o produtor de café gera empregos para um uma dezena de trabalhadores que, em troca, usam o dinheiro para comprar o mesmo café por eles produzido, pois cafeína é um vicio satânico, seria como trocar 6 por meia dúzia e achar que era três mais três. Apesar de parecer simples, o conceito de “valor” e “matéria-prima” se perde em meio à mais-valia, conceito utilizado normalmente quando vamos à feira e pegamos apenas aquilo que não está na promoção.
Matematicamente, Marx quis demonstrar que o fatorial da oferta e demanda é o produto da soma de dois termos, elevado à integral de linha da força de trabalho, dividido pela raiz da mercadoria produzida elevado a derivada do limite do logaritmo do dinheiro vezes o custo e demanda menos o material empregado na produção e o imposto sindical. Viram? Sem o imposto sindical, nada seríamos.

Há muito que se debater quanto ao real valor do trabalho. E é claro que eu tenho propriedade para falar sobre o trabalho. Só quem observa é que sabe. Por isso é que um mais um é igual a três.




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