sexta-feira, 17 de junho de 2016
Não é de hoje que os
arqueólogos encontram raridades culturais de valores inestimáveis. Uma botija
ali, uns papéis aqui, moedas estampadas com rainhas feias ou baús cheios de
roupas e argila. Talvez possamos então dizer que nem sempre o que se acha seja
relevante, a menos que tenha 600 anos.
Este livro/blog é uma espécie disso
aí em cima. Alguns textos assinados por anônimos, possivelmente escritores,
jornalistas (com ou sem diploma), defensores da direita, da esquerda e de
loucos conhecidos ou apenas analfabetizados funcionalmente pela TV. O certo é que
a qualidade dos textos é questionável. Mas não julgue antes de ler. Afinal,
quem sabe o que o futuro nos reserva? Em 2495 isso pode valer ouro. Quem sabe
venha a valer tanto quanto a última selfie tirada por Napoleão, fumando um
charuto cubano, antes de conquistar a Rússia. Ou coisas do tipo.
- Billy, encontrou uma cópia da
Divina Comédia, de quem tanto falam e nunca vimos? – disse Bob, chefe dos
arqueólogos do século XXIV.
- Não, mas tem outro aqui...
Deve ser a mesma coisa.
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