Este está mais para um jornalista. Não cobre
evento algum, mas escreve críticas pesadas sobre tudo, do seu ponto de vista
que não gera qualquer credibilidade. Parece cansado da vida, ou apenas cansado,
como diria o Moralista. Aliás, é um grande fã do Moralista. Qual Moralista?
Existe um, e mais pra frente ele aparece. Mas G.L. trabalha no DC. Traduzindo,
Lisboa trabalha no Diário Chinelo, um periódico online sem fins lucrativos e
sem créditos no meio jornalístico (tanto que sofreu apenas uma ameaça processual,
e que não era lá grande coisa). Tem experiência não comprovada, família
sonegada e alguns hábitos peculiares. Atualmente mora fora do país, pois queria
mudar de ares e de profissão, passando a viver de renda. Como lhe faltava
renda, tornou a escrever sobre a vida lá fora. Como isso ainda mal pagava o
café da manhã, Golias arranja tempo para vender fast food 16 horas por dia. Não que esse tempo lhe ocupe a maior
parte do dia, longe disso. Seus textos são tão fáceis de produzir que ele
poderia trabalhar no caixa da loja, sem deixar a batata queimar e, ainda, bolar
mais uma observação cotidiana. Ele alega também ter publicado alguns livros,
sendo seu mais famoso chamado Um Tratado
da Natureza Alienígena. Apesar de não haver qualquer indício que exista
esta obra em qualquer livraria deste planeta, G.L. insiste em citá-lo em suas
crônicas. Talvez ele tenha escrito e não publicado. Talvez tenha publicado e
não vendido. Talvez tenha vendido todos para outros seres do universo, fora do
alcance do Google. A julgar pelo título e pelo autor, talvez ele seja um E.T.rônimo. Ou esteja apenas cansado.
Escreve as segundas-feiras,
mas isso não significa que ele trabalhe na segunda.